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Entenda a importância da contabilidade no período da Black Friday

Black Friday acontece já neste mês de novembro e é uma data muito esperada pelos consumidores.

Agora em novembro, na última sexta-feira do mês, dia 24 de novembro, acontece a Black Friday, uma data muito esperada pelos consumidores, já que conta com uma série de ações promocionais em todos os ramos de atividades comerciais.

Surgida nos Estados Unidos, a Black Friday, aos poucos, foi dominando o mundo todo, ao ponto que o Brasil se tornou um dos países que mais incentiva e divulga as práticas da Black Friday.

Anteriormente, a ação era voltada para lojistas e comerciantes, mas com o passar do tempo ela começou a integrar outros setores, como os corporativos.

Atualmente, grande parte das empresas corporativas investem em campanhas voltadas para a Black Friday, fazendo uma movimentação nas vendas, conquistando clientes e alavancando o negócio.

Mas, antes de partir para a prática, é necessário um bom planejamento de vendas e estruturar uma campanha promocional efetiva, necessitando de uma boa estratégia fiscal. É aí que a contabilidade entra em ação.

Sem um suporte contábil, erros e imprecisões na tomada de decisões são mais suscetíveis e as ações de vendas podem ser um fracasso.

Contabilidade na Black Friday

  • Análise de estoque

Se uma empresa conta os serviços contábeis, haverá uma orientação na diferenciação entre compra e venda, além de fazer uma gestão otimizada do estoque da empresa.

Decisões de estoque nesse período que não forem feitas com planejamento e consciência podem acarretar em prejuízo para a empresa. 

  • Planejamento de vendas e precificação

O profissional contábil pode ser uma peça para a Black Friday quanto para nortear a decisão de quais os melhores produtos ou serviços que serão colocados em promoção, definindo um bom planejamento de vendas.

  • Cuidados fiscais

Os profissionais contábeis assumem compromisso na efetivação de apurações fiscais preventivas no estoque, revisando o cadastro tributário e garantindo a regularidade com a legislação.

Ele também é responsável pela emissão de notas fiscais, tendo de estar sempre atento ao rápido e intenso dinamismo de vendas do período de Black Friday. 

Nesses tipos de datas, o compliance contábil é quase indispensável, uma vez que ele acaba garantindo a segurança e transparência dos processos de contabilidade nas decisões de compra e venda durante a Black Friday. 

Com informações do calima

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Confira 4 plataformas de IA para potencializar o seu negócio além do ChatGPT

Veja como produzir textos, artes, transcrever áudios e mais com essas ferramentas.

Nos últimos meses, a inteligência artificial (IA) emergiu como uma poderosa aliada para contribuir para o crescimento e a eficiência das pequenas e médias empresas (PMEs) em todo o mundo e sua utilização já virou rotina na maioria das empresas. 

Segundo dados de agosto deste ano do CapTerra, empresa que ajuda na busca de softwares para empresas, 4 em cada 10 PMEs brasileiras já usam inteligência artificial no departamento de Recursos Humanos (RH). 

A crescente acessibilidade e aprimoramento das plataformas de inteligência artificial foram possíveis para que as PMEs incorporassem essa tecnologia em suas operações diárias, capacitando-as para competir em um mercado cada vez mais pressionado.

O ChatGPT já virou favorito em muitas empresas, mas ainda existem outras plataformas de IA que podem ajudar as empresas a melhorarem os seus processos, confira abaixo:

Canva

O Canva, plataforma de design gráfico, está com duas novas ferramentas de IA: gerador de texto e design mágico. No gerador de texto, a tecnologia Open IA ajuda a formar uma primeira versão de palavras para um processo criativo, seja um esboço para blog, listas, biografia ou qualquer ideia para conteúdo. 

O design mágico elabora ideias através de uma seleção de modelos. O usuário pode fazer o upload de uma mídia, ou então, começar a partir de uma apresentação em branco e a plataforma sugerirá designs personalizados para o contexto.

Fireflies

O Fireflies realiza transcrições, resumos, pesquisas e análises de conversas de voz, especialmente úteis para reuniões e chamadas de negócios. É uma forma de economizar tempo, tornando mais fácil para as PMEs revisarem e referenciarem as discussões e decisões tomadas durante as reuniões.

oHub

O oHub é um marketplace que conecta empresas com fornecedores de serviços B2B. A ferramenta de IA gratuita da plataforma permite que as empresas encontrem soluções para os seus desafios empresariais, sejam eles na área de RH, Tecnologia da Informação (TI), marketing, vendas, gestão e facilities. Informado o problema, o oHub fornecerá um diagnóstico, sugerirá soluções e informará os fornecedores que podem ajudar, o que pode ocorrer se não resolver a questão e ainda um passo a passo.

Bard

Concorrente direto do ChatGPT, este chatbot foi desenvolvido pelo Google e é baseado na família de modelos de linguagem LaMDA. Assim, é uma IA conversacional treinada para criar diálogos naturais, semelhantes ao de humanos. É possível fazer perguntas e pedir elaboração de roteiros, e-mails e mais.

Com informações oHub

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Empresas que usam máquina de cartão de crédito estão obrigadas a entregar a EFD-Reinf

Empresas que recebem pagamentos via máquina de cartão de crédito precisam entregar a EFD-Reinf, enquanto MEIs estão isentos.

A partir desta quinta-feira (21), empresas que utilizam máquinas de cartão de crédito estarão sujeitas a uma mudança significativa nas obrigações fiscais, isso porque a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) será substituída pela Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), uma plataforma integrada ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e quem utiliza essa forma de pagamento também deverá cumprir a obrigação.

Nesta transição, é essencial entender que as regras de obrigatoriedade na EFD-Reinf permanecerão as mesmas que eram aplicadas à DIRF. No entanto, a frequência de envio passará a ser mensal. Portanto, todas as empresas que utilizam esse método de pagamento precisam declarar as comissões sujeitas ao imposto na fonte, que são retidas pela administradora do cartão de crédito.

Um detalhe importante é que a série de eventos R-4000 será oficialmente introduzida na EFD-Reinf a partir de 21 de setembro, responsável por informações típicas da DIRF, incluindo o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), Programa de Integração Social (PIS) com o fundo do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS-Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) . No entanto, antes de enviar essa série, as empresas precisam preencher o evento R-1000, que contém informações de identificação e enquadramento tributário.

O não cumprimento dessa obrigação pode resultar em penalidades, portanto, é essencial que os empreendedores verifiquem a conformidade de suas empresas e garantam que os eventos iniciais R-1000 estejam de acordo com os padrões estabelecidos pela Receita Federal.

A obrigação de transmitir a EFD-Reinf se aplica a todas as empresas que realizavam a emissão da DIRF, incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham pago ou creditado rendimentos com retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte durante o ano-calendário. A exceção são os Microempreendedores Individuais (MEIs).

Esta declaração se torna imprescindível porque as fornecedoras de máquinas de cartão de crédito cobram comissões e realizam a retenção do imposto de renda, tornando necessário que essas transações sejam declaradas. Empresas que contratam serviços de máquinas de cartão de crédito também estão obrigadas a declarar essas transações para permitir que a Receita Federal valide as informações.

A próxima implementação na EFD-Reinf que está gerando dúvidas é a entrada dos tributos federais retidos na fonte, conhecida como série de eventos R-4000. Essas informações incluem IRRF, PIS-Pasep, Cofins e CSLL, que normalmente eram declaradas na DIRF.

Além disso, a transmissão da EFD-Reinf passará por mudanças em seu portal e-CAC a partir de 21 de setembro. Nos primeiros seis meses, a transmissão poderá ser instantânea, mas posteriormente não será mais. Portanto, é aconselhável não deixar a entrega para a última hora para evitar problemas no sistema.

Haverá também alterações nos dados cadastrais da EFD-Reinf, especificamente nos códigos de natureza do rendimento. Isso afetará principalmente os softwares de gestão, que precisam ser atualizados para se adequarem às mudanças.

A transmissão da EFD-Reinf pode ser feita por meio da WebService, onde a empresa deve enviar informações em formato XML e acompanhar a validação ou retorno de erro. Alternativamente, pode ser feita através do Portal Web da EFD-Reinf, gerido pela Receita Federal, permitindo que as empresas preencham, salvem e transmitam o arquivo na mesma plataforma.

Assim como na DIRF, empresas que recebem pagamentos via máquina de cartão de crédito também estarão sujeitas à obrigatoriedade de entrega da EFD-Reinf, com a única exceção sendo os Microempreendedores Individuais (MEIs). Independentemente do porte da empresa ou do volume de transações, todas devem cumprir essa obrigação perante a Receita Federal.

É importante destacar que não cumprir a obrigação de entrega da EFD-Reinf ou entregá-la fora do prazo resultará em penalidades, incluindo uma multa de 2% ao mês-calendário, limitada a 20% do montante dos tributos informados na EFD-Reinf, com um valor mínimo de R$ 500,00.

Finalmente, empresas que preenchem a série R-4000 na EFD-Reinf também deverão entregar a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) em 2024 até as 23h59 do dia 28 de fevereiro, através do Programa Gerador da DIRF da Receita Federal, para as declarações relativas ao ano-calendário de 2023. Fatos especiais ocorridos em 2023, como baixa, incorporação, fusão e cisão, utilizarão o PGD DIRF 2023, e a DIRF será dispensada a partir de 1º de janeiro de 2024.

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Comunicação: conheça 2 pilares fundamentais para o sucesso empresarial

Habilidade de se comunicar de forma eficaz é a chave para o crescimento e prosperidade.

Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo e globalizado, a comunicação se revela como um dos principais pilares para o sucesso de qualquer empreendimento. 

Empresas que dominam a arte da comunicação têm maior capacidade de se adaptar às mudanças, construir relacionamentos sólidos com clientes e colaboradores, além de se destacarem em um mercado saturado. 

A seguir, entenda a importância da comunicação para o sucesso empresarial e como as organizações podem utilizá-la como vantagem estratégica.

Comunicação empresarial

A comunicação é o meio pelo qual informações são compartilhadas, ideias são transmitidas e relacionamentos são construídos. Em um contexto empresarial, essa habilidade vai além de apenas falar e ouvir. Ela abrange a capacidade de transmitir visões, metas e valores de forma clara e coerente, tanto interna quanto externamente.

Internamente

Engajamento dos funcionários: uma comunicação eficaz dentro da empresa ajuda a manter os funcionários motivados e alinhados com os objetivos da organização. Funcionários bem informados são mais produtivos e comprometidos;

Tomada de decisão: a comunicação clara e aberta é fundamental para uma tomada de decisão eficiente. Gerentes e líderes devem ter a capacidade de compartilhar informações relevantes com suas equipes, permitindo que todos contribuam para a resolução de problemas e inovação;

Externamente

Relações com clientes: empresas que se comunicam bem com seus clientes podem entender suas necessidades e expectativas, construindo relações de confiança que resultam em fidelidade e repetição de negócios;

Imagem da marca: a comunicação é a base para a construção da imagem de uma marca. Uma mensagem consistente e autêntica ajuda a estabelecer a reputação da empresa no mercado.

Vantagem competitiva

Empresas que investem na melhoria contínua de suas habilidades de comunicação muitas vezes têm uma vantagem competitiva significativa. Elas são capazes de se adaptar mais rapidamente às mudanças nas demandas do mercado, identificar oportunidades antes da concorrência e resolver problemas de forma mais eficaz.

Por: DANIELLE NADER

Fonte: Portal Contábeis

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Ambiente tóxico é o principal fator que leva a pedidos de demissão

Assédio moral e falta de inteligência emocional causam um ambiente tóxico.

O cenário pós-pandemia trouxe algumas mudanças no mercado de trabalho e, entre elas, os motivos que levam aos trabalhadores a pedirem demissão.

A diretora da consultoria de recrutamento executivo da Robert Half, Maria Sartori, faz observações a respeito dos candidatos que participam de entrevistas para uma vaga de emprego. Para isso, ela se baseia na pesquisa Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho, feita pela The School of Life e Robert Half.

A pesquisa ouviu 774 profissionais empregados, de todo o Brasil, com 25 anos ou mais e formação superior completa, sendo 387 líderes e 387 liderados.

O ambiente tóxico, de acordo com o levantamento, é o principal fator que levaria a pedidos de demissão, apontado por 42,86% dos liderados. Enquanto isso, a imposição do trabalho presencial faria com que 13,14% quisessem sair de seus empregos.

Conforme entende a diretora da The School of Life, Diana Gabanyi, o ambiente tóxico é aquele em que há assédio moral, mas também em que o líder não sabe minimamente se relacionar com as pessoas.

“Ambientes de trabalho vão ser difíceis, mas tem maneiras de lidar”, diz Gabanyi.

Para a diretora, a grande parte das pessoas que listam o ambiente tóxico como razão para pedir demissão é consequência de uma maior disseminação dos temas de saúde emocional nas empresas.

Ambientes tóxicos e saúde emocional no ambiente corporativo, ainda que hoje se fale mais sobre liderança positiva, o levantamento mostra que o assunto ainda está em desenvolvimento nas organizações. 

“Estamos apenas começando, mas começamos [a falar do tema]”, comenta Sartori. 

A especialista ainda acrescenta que “existe uma mudança de comportamento nas empresas, mas ainda falta muito para se aprofundar”.

Assim, vale destacar que o tema é importante até mesmo do ponto de vista da produtividade, e não apenas do cuidado com as pessoas. 

43,80% dos líderes disseram, durante a pesquisa, que em algum momento nos últimos 12 meses eles deixaram de produzir ou se manterem engajados por estarem com o emocional abalado. 

Apenas 35,07% dos gestores afirmaram, na pesquisa, acreditar que os líderes estão capacitados para acolher funcionários que apresentam questões de saúde mental, enquanto 45,66% disseram que os líderes não estão preparados para esse aspecto e não há um plano para isso em 2023 e 2024.

Diante disso, apenas 19,27% responderam que está prevista uma capacitação para esse tema até o final do ano que vem. Entre os liderados, a percepção de 61,36% é a de que os líderes da empresa não estão aptos a lidar com o assunto.

Conforme entende Sartori, estar preparado para acolher funcionários que apresentam questões de saúde mental não significa ter uma formação em psicologia ou atuar como terapeuta da equipe, uma vez que isso trata-se, principalmente, de praticar a escuta ativa.

“É fazer perguntas com a intenção genuína de escutar, e estar presente de corpo e alma [nessa conversa]”, diz. 

Para ela, o trabalho remoto dificultou esse tipo de diálogo, uma vez que anteriormente poderia acontecer naturalmente no corredor ou café. 

“A escuta ativa não é algo difícil de se fazer, mas [o líder] precisa disponibilizar tempo na agenda para isso, e entender que não está perdendo tempo [nesse tipo de conversa]”, explica ela.

Da mesma forma, Gabanyi ressalta que com esse tipo de diálogo, a equipe e o próprio gestor vão ganhar de outras maneiras. “Quando o líder dedica tempo, o profissional será mais dedicado.”

Como mostrou a pesquisa, os líderes foram questionados sobre para quais atividades eles têm menos tempo. Entre as respostas surgiram cuidar da minha saúde e do meu bem-estar (37,38%) e criar proximidade com membros da equipe (9,83%).

Apesar disso, encontrar tempo para compreender a equipe parece fundamental para reter as pessoas. Entre os liderados, o aspecto mais importante na carreira trata-se do salário (71,59%), e depois um ambiente de trabalho apoiador e acolhedor (64,20%). 

A pesquisa mostra que 32,39% dos liderados, em paralelo, responderam que a habilidade que mais falta em seus gestores é justamente o apoio.

“Se o líder não tem a escuta ativa, e não tem tempo para os colaboradores, talvez eles [os liderados] também vejam o ambiente como tóxico”, comenta Sartori.

Com informações do Valor Econômico

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Impostos em compras internacionais: empresas devem anunciar preços já com os tributos

Secretário da Receita Federal esclarece medidas para garantir transparência nos preços de produtos vindos do exterior.

Em uma coletiva realizada nesta terça-feira (12), o Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, fez um importante anúncio relacionado às empresas que atuam na venda de produtos vindos do exterior para consumidores brasileiros. Barreirinhas destacou a necessidade de maior transparência na divulgação de preços, com o objetivo de evitar surpresas desagradáveis para os consumidores.

“Hoje, muitas vezes o consumidor é surpreendido, pois acha que o preço da plataforma é o preço total do produto. E quando chega o produto aqui na fiscalização, ele recebe uma notificação dos Correios para entrar lá e recolher o imposto de importação, para recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) . Ele também está sendo vítima dessa desinformação”, afirmou o Secretário.

Barreirinhas enfatizou que as empresas que desejam estar em conformidade com as regras brasileiras devem apresentar de forma clara em seus sites o valor do produto, incluindo os tributos. Ele explicou que o pagamento dos tributos deve ser realizado no momento da compra, com o valor correspondente sendo repassado para as autoridades competentes, garantindo uma distribuição justa para o governo federal e os estados.

Essa importante declaração ocorreu durante um evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), onde o Secretário enfatizou a importância de proteger os consumidores e promover a transparência nas operações comerciais internacionais.

Além disso, o Secretário mencionou as novas regras que entraram em vigor no início de agosto, estabelecendo uma alíquota de 17% para o ICMS estadual e a avaliação de um imposto de importação mínimo de 20% para encomendas internacionais de até US$ 50.

Essa medida visa aprimorar o sistema de comércio internacional, protegendo os direitos dos consumidores brasileiros e garantindo que as empresas cumpram as obrigações tributárias de forma transparente e responsável.

Fonte: G1

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Contratação Pessoas Jurídicas: como evitar reclamações trabalhistas?

A contratação de pessoa jurídica (PJ) é uma modalidade bastante conhecida no mundo corporativo. Ela pode acabar beneficiando ambas as partes, ou seja, tanto o empregado quanto o empregador.

A contratação PJ trata-se de estabelecer a forma de contratação de um trabalhador sem ser pessoa física (PF). Dessa forma, o contrato é feito entre um profissional como o Microempreendedor Individual (MEI) , por exemplo, e a empresa onde ele prestará o serviço.

Dessa maneira, o contrato PJ, nesse caso, não possui vínculo empregatício, como no caso da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) .

Diante disso, o PJ, ao ser contratado, executa as atividades que precisa e recebe pelo seu trabalho em forma de prestação de serviço.

Vale destacar que, por se tratar um contrato, as partes envolvidas devem cumprir os deveres relacionados à troca da prestação de serviço. Assim, a companhia paga o profissional para realizar determinada atividade e este recebe um valor em troca.

É importante também frisar que é vedado à empresa contratante estabelecer um horário de trabalho para o contratado PJ, uma vez que isso serve para um vínculo empregatício, o que não se aplica nesse caso.

A principal diferença entre a contratação PJ e CLT é sobre os direitos e deveres entre trabalhadores e empregadores.

Além disso, na forma PJ, o pagamento é feito mediante serviço prestado, sem assinar carteira ou obter benefícios iguais aos oferecidos na modalidade CLT.

Atenção ao contratar PJ

Quando o Recursos Humanos (RH) decide contratar um PJ para prestar serviços, é preciso observar os seguintes cuidados na execução do contrato para que assim evite possíveis reclamações trabalhistas:

  • Equiparação com CLT;
  • Impessoalidade;
  • Pejotização;
  • Retenção de impostos.
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Pró-labore: saiba em quais casos não é recomendado realizar a retirada

Apesar de se tratar de uma compensação pelo trabalho, o pró-labore deve ser retirado de forma consciente.

Muitos empreendedores, especialmente os que atuam como sócios em pequenas empresas ou startups, têm dúvidas sobre o pró-labore e quando é apropriado realizar essa retirada financeira. 

Para esclarecer esse assunto, é essencial compreender o que a legislação brasileira prevê, quem pode fazer essa retirada e quando pode não ser a melhor decisão.

O que é o pró-labore?

O pró-labore é uma remuneração mensal que os sócios, administradores ou diretores de uma empresa podem receber por seu trabalho na organização. 

É importante ressaltar que o pró-labore é diferente dos lucros ou dividendos. O pró-labore é uma compensação pelo trabalho, os lucros são ganhos operacionais e os dividendos são distribuições de lucros aos acionistas. Cada um desempenha um papel diferente nas finanças e na gestão da empresa.

O que a legislação prevê?

A legislação brasileira permite que sócios, administradores e diretores de empresas recebam pró-labore. No entanto, existem algumas considerações importantes a serem observadas:

Constituição da empresa: o pró-labore é permitido para sócios ou administradores de empresas constituídas sob diferentes formas jurídicas, como Sociedade Limitada (Ltda.) ou Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) . No entanto, a legislação impõe restrições em casos de Empresas Individuais (EI) e Microempreendedores Individuais (MEI) .

Regras trabalhistas: o valor do pró-labore deve ser fixado em contrato social ou acordo de acionistas, e o pagamento deve obedecer às leis trabalhistas, incluindo o pagamento de impostos e encargos sociais.

Quem pode retirar pró-labore?

A retirada de pró-labore não se limita apenas aos sócios. Administradores e diretores da empresa também podem fazê-lo, desde que haja previsão no contrato social ou acordo de acionistas. 

É importante observar que a retirada de pró-labore é uma remuneração pelo trabalho e, como tal, deve ser proporcional à carga de trabalho e responsabilidades de cada envolvido.

A cada quanto tempo retirar o pró-labore?

A frequência com que o pró-labore é retirado pode variar de acordo com a estrutura da empresa e as decisões tomadas pelos sócios, administradores ou diretores. Não existe uma regra específica que determine a frequência exata para a retirada do pró-labore, mas é comum que seja mensal. No entanto, outras opções podem ser consideradas:

Mensal: a retirada mensal do pró-labore é a prática mais comum e conveniente em muitos casos. Ela permite que os sócios e administradores recebam uma remuneração regular, semelhante a um salário, o que pode facilitar o planejamento financeiro pessoal.

Trimestral: alguns empresários optam por retirar o pró-labore a cada trimestre, em vez de mensalmente. Isso pode ser apropriado quando as finanças da empresa permitem um pagamento menos frequente e quando os sócios têm outros meios de sustento durante esse período.

Anual: em casos menos comuns, especialmente em empresas com ciclos financeiros distintos, a retirada do pró-labore pode ocorrer apenas uma vez por ano. Isso é mais típico em negócios sazonais, nos quais a maior parte do faturamento se concentra em determinadas épocas do ano.

A escolha da frequência para retirar o pró-labore deve ser feita com base nas necessidades e na situação financeira da empresa, bem como nas preferências dos envolvidos. 

Quando não é recomendável retirar pró-labore?

Embora a retirada de pró-labore seja uma prática comum em muitas empresas, há momentos em que não é recomendável fazê-lo, como:

Capital de giro insuficiente: se a empresa estiver enfrentando dificuldades financeiras ou com um capital de giro insuficiente para suas operações, pode ser prudente adiar ou reduzir a retirada de pró-labore para garantir a saúde financeira da organização;

Investimentos e crescimento: em fases de crescimento ou quando a empresa precisa fazer investimentos significativos, é aconselhável reinvestir os lucros na própria empresa, em vez de retirá-los como pró-labore. Isso ajuda a impulsionar o desenvolvimento do negócio;

Regularidade das retiradas: é importante manter a regularidade nas retiradas de pró-labore, evitando flutuações significativas. Isso ajuda a manter a estabilidade financeira pessoal e a da empresa;

Consultoria profissional: em casos complexos ou com muitas variáveis, é aconselhável buscar a orientação de um contador para tomar decisões informadas sobre o pró-labore.

Em resumo, o pró-labore é uma ferramenta importante para a remuneração de sócios, administradores e diretores em uma empresa. No entanto, sua retirada deve ser feita de forma consciente, levando em consideração a situação financeira da empresa e as necessidades do negócio. 

A consulta a profissionais qualificados é sempre recomendada para tomar decisões informadas e estratégicas relacionadas ao pró-labore.